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Bombocas

Estilo Musical

Popular

Cartaz das artistas Bombocas

As Bombocas são uma dupla feminina de música popular portuguesa. Ao longo da carreira, o grupo passou por algumas mudanças relativamente aos elementos. É atualmente constituído por duas cantoras: a Paula Santos e a Rita Almeida.

Nasceu no dia 7 de Abril de 1960, em Vila Nova de Anha, no concelho de Viana do Castelo.[1]

Como músico, destacou-se principalmente como tocador de concertina, tendo sido considerado pelo jornal Público em 2004 como «pioneiro na organização de encontros oficiais de tocadores de concertina e cantadores ao desafio», tendo o primeiro sido em 1994, na cidade de Viana do Castelo.[2] Também «incentivou o surgimento de cursos de concertina um pouco por todo o Alto Minho», e naquele ano estava a dar aulas daquele instrumento em diversas freguesias de Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Ponte de Lima e Melgaço.[2] Em 2021, foi classificado pelo jornal como «uma das maiores vozes da desgarrada e tocador de concertina, de Viana do Castelo, com uma carreira de 25 anos».[3]

Também actuou diversas vezes em programas de televisão, tanto a cantar como a tocar concertina, e realizou um grande número de concertos em vários pontos do país, «arrastando consigo uma legião de outros tocadores».[2] Por exemplo, em 2004 participou no Festival Vilar de Mouros,[4] em 2020 foi um dos artistas convidados para a Festa do Alvarinho e do Fumeiro, em Melgaço,[5] e em 2023 fez um concerto no âmbito do evento das Ruas Floridas, na vila de Redondo.[6] Em 2024 foi um dos principais artistas no Carnaval de Torres Vedras,[7] e na festejos de São João, no Porto.[8][9]

Foi entrevistado pelo Público em 2004, durante os eventos do IX Encontro Nacional e VII Serão de Tocadores de Concertina e Cantadores ao Desafio, tendo referido que «as pessoas gostam cada vez mais das concertinas», tendo explicado que «actualmente, principalmente de Leiria para cima, a grande maioria das festas não dispensa um programa com concertinas e cantares ao desafio, embora no sul também já comece a entrar».[2] Em 10 de Novembro de 2005, actuou em conjunto com o músico galego Luís Caruncho, numa gala de promoção da candidatura das tradições orais e imateriais da Galiza e do Norte de Portugal à classificação de Património Mundial pela UNESCO, realizada na Casa da Música, no Porto.[10]

Em Agosto de 2020, durante a Pandemia de Covid-19, foi um dos artistas locais que participou na iniciativa Havemos de ir a Viana, de promoção às festas de Nossa Senhora da Agonia.[11] e nesse ano foi publicado o livro Amália, a Raiz e a Voz, sobre a cantora Amália Rodrigues, para o qual Augusto Canário contribuiu com um depoimento.[12] Em 2021 foi um dos artistas convidados no documentário O Pimba é Nosso, da Rádio Televisão Portuguesa, ao lado de grandes nomes do panorama musical português, como Emanuel, Toy, Ágata e Quim Barreiros.[13] Em Outubro desse ano, marcou presença num evento de protesto contra a exploração do lítio na Serra de Arga, no Minho.[14]

Ao longo da sua carreira colaborou com vários artistas nacionais, incluindo Budda Guedes, com o qual gravou a música Há uns que podem.

Fonte: Wikipedia

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