
Soraia Ramos

Soraia Ramos nasceu a 14 de Setembro de 1992[1], em Portugal, onde viveu com os pais até aos 13 anos de idade.[2] Mudou-se para França por um período de três anos e a seguir para a Suíça. Desde cedo mostrou interesse pelo mundo artístico e o apoio da sua família foi essencial para seguir a sua carreia,[2][3] [4]com exceção da avó que lhe dizia a importância dos estudos: " Estudar é mais importante que cantar", dizia a avó. Soraia conta na música um pouco de mim, lançada em 2014, parte nessa história com a avó. Nesse intervalo de tempo, terminou o curso de recepcionista.
Quem sempre acreditou também no seu futuro como cantora é sua amiga Cátia Teixeira que vivia no mesmo prédio que Soraia, sendo sua agente e cabelereira no primeiro concerto em uma discoteca na Amora, em 2015. Soraia trabalhava na Suíça na Subway e às sextas-feiras rumava para Portugal para fazer concertos.[1]
Entrevistada pela Record Europa a 22 de dezembro de 2022, Soraia Ramos diz querer fazer chegar a sua voz a todo o mundo. Ela revela ainda que os caminhos do mundo da música não são fáceis, pois a sua carreia artística começou há oito anos, mas apenas hoje consegue ver "o fruto do seu trabalho". Ainda na mesma entrevista, a cantora disse que o "empoderamento feminino" é a principal mensagem que deseja passar com a sua música.[1][5][6]
Numa entrevista ao Jornal Público, Soraia Ramos diz ter crescido na Arrentela. Recentemente, visitou a Escola Básica da Quinta de São João, na margem sul de Lisboa, a sua antiga escola. Os alunos identificaram-se com a cantora, alguns pelas suas origens crioulas e outras pelas suas músicas. A visita culminou com todos a cantar Nosso Amor, música da artista com os Calema. Soraia Ramos admitiu ao Público que não esperava que as crianças a reconhecessem, pois na idade delas apenas conhecia Floribella. A visita à antiga escola e ao bairro trouxe várias recordações e emoções aos moradores e à cantora. Sónia, sua vizinha de 60 anos, disse ao Público que Soraia fez muita falta quando emigrou para França, pois cantava para ela as músicas de Anselmo Ralph, Sara Tavares e Floribella e sua voz tocava o seu coração.[1]
Soraia Ramos reconhece o papel de Cesária Évora na expansão da música cabo-verdiana e tem-na como exemplo a seguir. A cantora pretende dar a conhecer a cultura e a música cabo-verdiana pelo mundo, não esquecendo suas raízes e língua, por esses motivos, não deixa de cantar em crioulo de cabo verde.[1] Nessa linha de pensamento, Soraia Ramos convocou para o seu disco, participações de outros músicos portugueses de origem cabo verdiana, como Apollo G, no afro-drill de Muda, e Nenny, na música Nha Terra, filmado em Cabo Verde.
Fonte: Wikipédia