
Rita Redshoes

Rita Redshoes, nome artístico de Rita Pereira (Lisboa, 10 de Julho de 1981), é uma cantora, compositora e atriz,[1] multi instrumentista, arranjadora e letrista portuguesa.
A história da portuguesa Rita Redshoes no universo musical começa a desenhar-se em 1996. Na altura a cantora era conhecida como Rita Pereira e desempenhava o papel de baterista no grupo de musicos que fazia parte do grupo teatro "Ita Vero", da Escola Secundária de José Afonso, Loures.
Um ano depois passou a cantar a tocar e teclas nos Atomic Bees que lançaram uma versão de 'Perfect' dos Fairground Attraction, incluída na colectânea "Optimus 2000 - Novos Talentos" e que em 2001 editaram o álbum "Love.noises.and.kisses".
Mais tarde tocou baixo no grupo Rebel Red Dog, e tocou piano e cantou no projecto Photographs. Este último, funcionou como uma espécie de embrião do que a cantora apresentou depois enquanto Rita Redshoes.
A partir de 2003 foi convidada para teclista de serviço da banda de suporte de David Fonseca, com quem interpretou o tema 'Hold Still', do álbum "Our Hearts Will Beat As One".
Em 2007, o imaginário do filme "O Feiticeiro de Oz" e do clássico 'Let's Dance ', de David Bowie, inspiraram-na a adoptar o nome de Rita Redshoes.[5] Na mesma altura começa a preparar o seu primeiro álbum tendo por avanço o single 'Dream On Girl', incluído na colectânea "Novos Talentos - FNAC 2007".
Quinto álbum de originais e o primeiro que compôs na íntegra em português, num registo que assume como o mais pessoal de sempre. Os singles “O Amor Não É Razão”, revelado no final de 2019; “Contigo É Pra Perder”, com a participação especial de Camané e um vídeo gravado em 2020, cada um na sua casa, já durante o primeiro confinamento; e “Rosa Flor", a canção que dedica à sua filha Rosa e que tem a generosidade de partilhar com todos nós. Por se tratar de um disco que abre as portas de casa da compositora, letrista, cantora e multi-instrumentista Rita Redshoes, é fundamental ler o que a própria tem a dizer sobre a sua mais recente obra e o que os seus amigos escreveram sobre as músicas que lhes deu a ouvir em primeira mão:
«O “Lado Bom” é um sobrevivente (escrito e gravado entre 2018 e 2019) e o disco mais pessoal da minha carreira, no qual relato, na primeira pessoa, uma das maiores transformações da vida.
À boleia da maternidade, exploro emoções desconhecidas, exponho dúvidas, muitos medos, certezas e incertezas, antigas e novas, que me permitem uma leitura diferente da vida e da minha existência.
São questões como o papel da mulher na sociedade, agora enquanto mãe, a qualidade dos afectos recebidos e a capacidade de os partilhar, a individualidade, o tempo ou a fragilidade presente na impossibilidade de controlar e proteger o que está fora de nós que definem a pulsação desta história.
Umas vezes quebrada, muitas vezes inteira, eis-me (re)nascida como mãe e pessoa.»
Chinfrim (2023), É um disco e um espectáculo para crianças que conta com canções originais, ambientes visuais coloridos e performances encantadoras. Toca em temas do dia-a-dia das crianças, como não querer tomar banho, animais domésticos, melhores amigos, irmãos e rebeldia na medida certa. Para que os pais os entendam de uma vez por todas!
Fonte: Wikipédia